Diário de uma mulher,esposa,mãe,dona de casa...enfim...de um ser humano único...rsrsrsrs...
Meu blog também é bauzinho de guardar coisas que acho lindas,interessantes e que vale a pena recordar!
Início do blog:13/04/2009...só felicidade!!!

domingo, 29 de setembro de 2013

Eu sou uma mãe muito...muito...muito má!!!!!


Mães más.

O Dr. Carlos Hecktheuer, médico psiquiatra, publicou uma interessante reflexão, que transcrevo aqui para os pais:

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu
hei de dizer-lhes:
Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não
era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e
fazê-los dizer ao dono:
“Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar.”
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa
que eu teria feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades
eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes “não”, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por
isso (e em certos momentos, até odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E
em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as
mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer
arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que
deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (ligava para o nosso celular de madrugada) e “fuçava” nos nossos
e-mails. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com
quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis do trabalho infantil”, pois tínhamos que tirar a louça
da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todos esses trabalhos que achávamos cruéis. Eu acho que
ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer no outro dia.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos
adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que
subir, bater à porta, para ela os conhecer. E, enquanto todos podiam voltar tarde, à noite, tendo apenas 12 anos,
tivemos que esperar até os 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata ainda se levantava para saber se a
festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com
drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. FOI TUDO
POR CAUSA DELA!
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “pais maus”, como
minha mãe foi.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: OMISSÃO. FALTA DE AMOR!

(Extraído do livro "Educar pela conquista e pela fé" de Professor Felipe Aquino)


Presente da querida Zenir,pelo facebook...OBRIGADA!!!

Nenhum comentário: