Diário de uma mulher,esposa,mãe,dona de casa...enfim...de um ser humano único...rsrsrsrs...
Meu blog também é bauzinho de guardar coisas que acho lindas,interessantes e que vale a pena recordar!
Início do blog:13/04/2009...só felicidade!!!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Porque você é meu reveillon....


Eu nunca quis que você entrasse na minha vida.
Nunca sonhei com você aqui ao meu lado todos os dias.
Não quero conhecer o seu mau humor matinal, as suas neuroses, o seu lado cotidiano.
Não quero saber qual é o nome da sua mãe, não quero ver as suas fotos da infância.
Não quero provar sua comida – não todos os dias.
Não quero segurar sua mão nas ruas, não te quero de corpo tão presente, fazendo papel de marido, opinando na fatura do cartão de crédito, e comendo o último
iogurte da geladeira.
Não me quero lavando sua meia junto com as minhas calcinhas.
Não quero conhecer todos os seus lados.
Porque você é o que eu preciso para romper o comodismo.
Você é a minha agulha, é a ponta afiada que estoura a minha bolha chata e inflamada e ao mesmo tempo você é a minha pena de fazer cócegas na sola dos pés.
Com você eu gosto de ser a outra mulher, não essa chata, centrada, multitarefa, repetitiva. Eu gosto de ser a mulher que não dorme à noite, que se lembra como dar
gargalhada, que sabe falar sobre todos os assuntos, que olha pela janela e contempla a doce paisagem urbana e esquece os ciclos de pensamentos viciosos.
Que esvai. Gosto de ser a mulher que se dissolve no tempo e no espaço.
Porque você é meu reveillon.
E eu não me importo de fazer 30 aniversários por ano, desde que não sejam 365.
Você é a minha ruptura, as minhas férias numa ilha deserta.
Eu gosto que a gente seja a explosão, a catarse – um do outro.
A salvação.
Você é fogos de artifício que fazem essa mulher chata sorrir por dias.
Não vou te associar a stress, família, contrato de união instável…
Você é sazonal, é estouro de champagne,é as sete ondas que pulei depois da meia noite.

(C.B.)

domingo, 4 de dezembro de 2016

Gaste o seu dinheiro com você, com seus gostos e caprichos...


Texto de Gustavo Krause.

Dicas para quem já passou dos 60 anos.
A primeira delas: É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar . Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por
aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. Geralmente as pessoas que não estão sequer na família: genros, noras, sobrinhos.
Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com ideias. Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos, por mais que possam
parecer, eles só trazem problemas e é hora de ter muita paz e tranquilidade. PARE de PREOCUPAR-SE COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA dos filhos e netos. Não se sinta
culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. Agora, pois, a
responsabilidade é deles. JÁ NÃO é época de sustentar qualquer pessoa de sua família. Seja um pouco egoísta, mas não usurário. Tenha uma vida saudável, sem
grande esforço físico. Faça ginástica moderada (por exemplo, andar regularmente) e coma bem. SEMPRE compre o melhor e mais bonito. Lembre-se que, neste momento,
um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. Após a morte o dinheiro só gera ódio e ressentimento. NADA
de angustiar-se com pouca coisa. Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos. Independente
da idade, sempre mantenha vivo o amor. Ame o seu parceiro, ame a vida, ame o seu próximo … LEMBRE-SE !! “Um homem nunca é velho enquanto se lhe reste a
inteligência e o afeto”. Seja vaidoso. Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação. Porque se
agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado. NADA de SER MUITO MODERNO. É triste e doloroso ver pessoas com penteados e roupas feitas para os jovens.
SEMPRE mantenha-se atualizado. Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet, com alguma frequência, envie e responda “e-
mails” use as redes sociais, mas sem estresse ou para criar um vício. Chame os amigos. Respeite a opinião dos JOVENS. Muitos deles estão melhor preparados para
a vida, como nós quando estávamos a sua idade. Nunca use o termo “no meu tempo¨. Seu tempo é agora, não se confunda. Pode lembrar do passado, mas com saudade
moderada e feliz por ter vivido. NÃO caia em tentação de viver com filhos ou netos. Apesar de ocasionalmente ir alguns dias como hóspede, respeite a privacidade
deles, mas especialmente a sua. Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade. E o mais importante, não vai funcionar com qualquer um. Mas sim se
você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”. Mantenha um hobby. Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um
gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho, golfe, navegar na Internet, pintura, trabalho voluntário em uma ONG, ou coletar alguma coisa. Faça o
que você gosta e o que seus recursos permitem. ACEITE convites. Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências … Visite museus, vá para o campo …
o importante é sair de casa por um tempo. Mas não fique chateado se ninguém o convidou. Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais para
tudo. Fale pouco e ouça mais. Sua vida e seu passado só importam para você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre
coisas boas e agradáveis. Jamais se lamente de nada. Fale em um tom baixo, cortês. Não critique qualquer coisa, aceite situações como elas são. Tudo está
passando. Lembre-se que em breve voltará para sua casa e sua rotina. Dores e desconfortos, apresentará sempre. Não os torne mais problemático do que são. Tente
minimizá-los. No final, eles só afetam você e são problemas seus e do seu médico. Lamentações nada conseguem. Permaneça apegado à religião. Mas orando e rezando
o tempo todo como um fanático, não conseguirá nada. Se você é religioso, viva-o intensamente, mas sem ostentação. A boa notícia é que “em breve, poderá fazer
seus pedidos pessoalmente” Ria-se muito, ria-se de tudo. Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte só será uma nova etapa, uma etapa
incerta, assim como foi incerta toda a sua vida. Não faça caso do que dizem a seu respeito, e menos do que pensam de você. Se alguém lhe diz que agora você não
faz nada de importante, não se preocupe. A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim, seja como foi. Agora se trata de uma
jubilação, o mais suave, em paz e feliz possível. E LEMBRE-SE: "A vida é muito curta para beber vinho ruim”

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

15 histórias que nos fizeram rir e chorar em 2016....


"A vida está cheia de acontecimentos maravilhosos, engraçados, comoventes e, às vezes, tristes. É este tipo de relatos que trazemos agora no Incrível.club. São
relatos para inspirar você a fazer algo diferente ou a cometer um enorme ato de bondade neste momento.

À noite, nossa casa pegou fogo. Felizmente, toda minha família e meu cão conseguimos fugir das chamas. De repente, me lembrei que a tartaruga continuava na
casa... Olhei para o cachorro, e ele a segurava com a boca. E foi assim que meu amigo resgatou a pobre tartaruguinha.


Hoje, eu estava numa fila em uma loja. Na minha frente, uma menina de uns 9 anos pediu um chocolate a sua mãe. Depois da alguns "não", a mãe se rendeu e comprou
a guloseima. A menina pegou o chocolate, voltou à fila e entregou o doce a um garoto que estava chorando atrás de mim. A mãe perguntou à menina porque ela havia
dado o chocolate, e a menina respondeu que ouviu a mãe do garoto dizer que estava sem dinheiro por estar desempregada. Quando alguém tem bom coração, isso se
percebe ainda na infância.


Alguns dias atrás, um vovô foi até o salão de beleza onde trabalho. Ele estava vestido seguindo a moda dos anos 70, tão arrumadinho que eu senti até ternura por
ele. Pediu que eu lhe fizesse um cabelo de cabelo bonito e moderno. Fiz o que ele pediu, e conversamos muito durante o corte. Percebi que ele estava muito
arrumado e era muito atraente para sua idade. Além disso, nessa idade, geralmente eles querem cortes “rápidos“ e ”curtos“, não “modernos”.
Ele colocou os óculos e me perguntou: ”Estou bem?“. A garota que estava na cadeira ao lado exclamou: ”Siiim, parece um noivo!“. Todos rimos, e ele, com um ar de
ofensa na voz, respondeu: “Mas é isso o que sou: UM NOIVO”. Um sorriso sem graça surgiu em nossos rostos: sim, ele é um vovozinho jovem de alma, seria ótimo se
todos fossem assim.
Enquanto isso, o velhinho, retocando o cabelo e levantando-se da cadeira, disse: “Hoje celebramos nossas bodas de ouro”.
Fiquei toda arrepiada, amigos.


Há dois anos e meio, minha mãe faleceu. Hoje, minha irmã me enviou uma foto com a frase: “Lembra disto?“. Era a foto de umas luvas que minha mãe estava fazendo
para que combinassem com meu casaco, mas ela não teve tempo de terminar. Ficou um dedo faltando. Minha irmã encontrou lã da mesma cor e terminou de fazer aquele
dedo. Em seguida, me escreveu: ”É para você, uma lembrança da mamãe". Estou no trabalho, e não consigo parar de chorar.


Me chamo Kátia, tenho 25 anos. Meu filho tem 8, e está na segunda série. Ele nasceu quando eu tinha 17 anos, e não tinha a oportunidade de receber uma boa
educação. Atualmente, trabalho como consultora numa loja de roupas e não ganho muito. Meu filho estuda numa escola privada que eu me aperto para pagar, para que
ele tenha uma boa educação. Na escola, deram a ele a tarefa de levar o que mais ama e escrever o texto sobre aquilo. Um aluno levou uma tartaruga; outro, um
cachorro; uma menina levou seu tablet e seu iPhone; e meu filho... me levou. Eu até chorei enquanto lia sua redação. Apesar de eu não poder comprar para meu
filho tudo aquilo que outros pais podem, percebi que ele não me ama por dinheiro. Ontem, realizei um sonho que ele tinha há tempos: adotamos um cachorro. Um
vira-lata, mas fiel e bondoso. Dei a ele também um celular que estava dentro do meu poder aquisitivo.


Quando eu era pequena, um homem de uns 50 anos morava no primeiro andar da nossa casa. Eu achava estranho, porque ele estava sempre de terno e com óculos
escuros, não tinha esposa nem filhos. Nós os chamávamos de Drácula, tocávamos em sua campainha e saíamos correndo. Depois, soube que esse vizinho havia sido um
espião durante toda sua vida. Senti muita pena dele, e lhe dei de presente aquilo que tinha de mais valioso no momento: meu gato. Disse: "Aceite este gatinho,
para não se sentir tão sozinho".


No meu trabalho, a senhora encarregada da limpeza é muito velhinha. E ela trata todo mundo por senhor e senhora. Comentei com minha colega o estranho que me
parecia o fato de, apesar de ter três vezes nossa idade, ela nos chamar de “senhores“. Sua resposta foi impactante: ”Ela apenas conhece seu lugar. Ela cuida da
limpeza, e nós somos funcionários da empresa“. Conversei com a senhora e lhe pedi que me chamasse de “você”. Descobri que ela mora sozinha, tem duas graduações
e é botânica. Trabalha em nossa empresa porque achava todos ”jovens e bonitos“. ”Sou sozinha, não tenho ninguém. Quando eu vejo vocês, alegra meu coração!".
Fiquei sabendo que ela adoraria ter um gato persa branco, mas não tinha dinheiro para comprar. Em seu aniversário, eu e meu marido lhe demos o gato de presente.
A senhora de 78 anos chorou feito criança!


Ontem, minha esposa voltou do trabalho cansada e irritada. Ela gritou comigo por eu não ter lavado a louça e ter deixado uma meia na janela. Parecia que a
discussão era inevitável, mas existe um truque. Enrolei-a num cobertor, dei a ela uma xícara de chá e fui lavar a louça. O importante é fazer isso rápida e
silenciosamente (sem dizer absolutamente nada). Passados dez minutos, ela se acalmou, relaxou e até pediu desculpas por seu comportamento. Este é o grande
segredo para uma relação perfeito. Não entendo a razão de os homens não entenderem isso.


Eu tinha assuntos urgentes a resolver, meu marido demorava a voltar do trabalho e eu precisei pedir ao meu irmão que cuidasse da minha filha de 5 meses. Deixei
pronta a comida e tudo mais que ela pudesse precisar. Uma hora depois, entrei na casa sem fazer barulho para não acordar a bebê. E vi o seguinte: meu irmão de
30 anos e 100 quilos de puro músculo enrolado num cobertor com estampa de tigre, como se fosse uma toga, alimentando a criança. Ele disse que queria se sentir
como a Madonna. Agora tenho motivo para fazer piada com ele pelos próximos 20 anos.


Há alguns dias, saí mais cedo do trabalho. A caminho de casa, pensei: “Quando chegar em casa, minha esposa irá se surpreender! O que ela estará fazendo agora?
Talvez cozinhando, como sempre faz a estas horas“. Chego em casa, entro no corredor e ouço o som de uma brutal voz masculina ”Du hast!“. Enfurecido, entro
correndo no banheiro, abro o box e... vejo minha minha esposa! Sim, ela estava cantando uma versão da música “Du hast!”, da banda alemã Rammstein. Sim, ela
gosta de cantar com essa voz grave enquanto toma banho... vocês não imaginam o tamanho do alívio que senti. Eu a amo!


Minha vizinha tinha um papagaio. Talentoso demais. Em pouco tempo, ele aprendeu a imitar o som da campainha. A coitada da vizinha tinha de abrir a porta umas 20
vezes por dia. Mais adiante, ela ganhou um cachorro de aniversário. E tudo isso acabou, porque quando alguém tocava a campainha de verdade, o cachorro começava
a latir. A vizinha estava muito contente com seu cão. Mas a felicidade não durou muito. Após algumas semanas, o papagaio começou a "tocar a campainha" e latir
em seguida.


Quando eu tinha 5 anos, minha madrinha me levou para ver um espetáculo infantil. Antes do início, compramos flores para dar aos artistas. No fim do espetáculo,
todos os atores saíram do cenário e as crianças começaram a entregar-lhes flores. Todos ganharam flores, menos a Vaca. O homem que a interpretava ficou num
canto, muito triste. Então, eu me aproximei e lhe dei um ramo de flores. Ele se emocionou tanto que me pegou nos braços, me levantou e agradeceu ao público com
as flores! Como se quisesse dizer: vejam, eu também ganhei flores, alguém gostou de mim! Foi minha primeira sensação de alegria por ter feito algo bom.


Meu marido e eu fomos comprar num grande supermercado. Ele precisava de algo específico, então nos separamos para percorrer o local. Passando pelas prateleiras,
eu já havia pego aquilo de que precisava, e de repente, vi meu marido com um carrinho grande, cheio de coisas. Fiquei surpresa. Ao seu lado, estava um velhinho
mal vestido e envergonhado. Meu marido comprou todas aquelas coisas para o senhor, o colocou num táxi e voltou como se nada tivesse acontecido. Depois,
perguntei a ele porque havia demorado tanto nas compras, e ele disse que estava olhando umas ferramentas. Como eu amo o meu mentiroso!


Minha filha e eu estávamos numa fila, em uma loja. Ela tinha 3 anos. Estava com um casaco branco, um gorro fofinho e umas botas de bolinhas. Seus olhos eram
enormes, e ela parecia uma bonequinha. De repente, ouvi um menino de uns 5 anos chorando atrás de mim: "Mamãe, eu quero essa menina! Preciso de uma menina como ela! Não posso viver sem ela!". Sua mãe e eu quase morremos de rir. Isso foi há 16 anos. Bem, as duas crianças se conheceram, cresceram e se casarão este ano.


Conheci um rapaz quando estava numa fila para dar entrada em uns papéis. Ficamos ali umas 5 ou 6 horas, e depois saímos para dar uma volta. Passeamos até o
amanhecer, como se nos conhecêssemos há séculos, conversando sobre todos os assuntos. Chegamos a minha casa às 6 horas da manhã. Ele pediu meu número de
telefone, pegou o celular para anotar, mas estava sem bateria. Não tínhamos papel nem caneta. E não havia ninguém a quem pudéssemos pedir. Foi quando me dei
conta de que não existe um “não posso“, e sim, um ”não quero“. No fim das contas, ele procurou ao nosso redor e encontrou um pedaço de ferro e um carvão jogado
ao chão. Com o carvão, ele escreveu meu número sobre o ferro, colocou-o sobre o ombro e foi para casa, para depois anotar meu telefone em um papel. Depois, ele
comentou comigo que sua mãe ficou sem palavras: seu filho tinha saído de casa para dar entrada em uns documentos, ficou incomunicável por estar com o celular
descarregado e, de repente, volta para casa às 6 horas da manhã, feliz e com um pedaço de ferro, dizendo: “Não encoste nele até amanhã”.


for Incrivel.club
Produzido com base em material de
Historias escuchadas

sábado, 26 de novembro de 2016

NO VENTRE DE UMA MÃE HAVIA DOIS BEBÉS.


Um perguntou ao outro:
"ACREDITAS NA VIDA APÓS O PARTO?"
O outro respondeu: "É claro. Tem de haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos prepararmos para o que virá mais tarde."
Disparate", disse o primeiro. "Que tipo de vida seria essa?"
O segundo disse: "Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós possamos andar com as nossas próprias pernas e comer com as nossas bocas. Talvez
tenhamos outros sentidos que não podemos entender agora."
O primeiro disse: "Isso é um absurdo. O cordão umbilical fornece-nos nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o
parto está fora de cogitação."
O segundo insistiu: "Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez nós não iremos mais precisar deste tubo físico."
O primeiro contestou: "Disparate, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que é que ninguém jamais voltou de lá?"
"Bem, eu não sei", disse o segundo, "mas certamente vamos encontrar a Mãe e ela vai cuidar de nós."
O primeiro respondeu: "Mãe!, acreditas realmente na Mãe? Isso é ridículo. Se a Mãe existe, então, onde ela está agora?"
O segundo disse: "Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir."
Disse o primeiro:" Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe."
Ao que o segundo respondeu: "Às vezes, quando estamos em silêncio, se nos concentrarmos e realmente ouvirmos, poderás perceber a presença dela e ouvir a sua voz
amorosa"


Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus.


CENTRO TERAPÊUTICO OTODO

Dê valor, ao que realmente tem valor!



Presente do amigo querido Aurelio de Matos,pelo facebook...OBRIGADA!!!!!

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Roupa nova...


Aproveitei a chuva para dar uma direta para maridão ...na falta que sinto de roupa nova...ksksksksksksksks...

domingo, 13 de novembro de 2016

Ninguém Prepara Os Filhos Para o Envelhecimento dos Pais.


Revista Reviver

Sabem quando a preocupação é tanta que nem conseguimos chorar? Quando o sentimento de impotência se sobrepõe a qualquer lágrima narcisista que naquele momento
nos diz que nada mais importa a não ser a pessoa que temos à nossa frente, naquela cama de hospital? A roupa para passar a ferro pode esperar, o jantar pode
esperar, o Mundo pode esperar.

E à nossa frente encontra-se aquela pessoa de olhos vidrados, sem reacção, numa fugaz memória da mulher forte que uma vez foi. Continua a ser a mesma pessoa,
sem ser a pessoa que era. Qualquer pergunta que fazemos, fazemo-la sem grandes expectativas de obter resposta, apenas para conforto próprio de que estamos de
facto ali. No quarto ao lado ouvem-se os gritos duma qualquer outra mulher desdentada e desesperada, toda ela dores e doenças. Para mim, qualquer outra mulher,
mas para outra pessoa, também ela a razão pela qual nem se consegue chorar de tanta preocupação.

É costume dizer-se que nada nos prepara para sermos pais, que são os filhos que nos ensinam a ser pais. Mas o que não nos ensinam mesmo é a sermos filhos de
pais envelhecidos. Queremos salvá-los deles próprios, impedir que o corpo ceda mais rápido que a cabeça, ou que a cabeça ceda mais rápido que o corpo, mas não
há como.

E o tempo passa a correr. O meu pai já nem parece o mesmo. Também ele não chora de tanta preocupação. A mulher com quem passou a vida toda, a quem prometeu amar
na saúde e na doença, ali está, doente. E ele, a ficar doente, sugado pela doença da mulher que ama, mas que já não reconhece. Quando o amor passa a pura e
constante preocupação torna-se numa forma estranha de amar, e o desespero leva-o a fazer coisas irreconhecíveis. Também ele é a mesma pessoa sem ser a pessoa
que era. Muito mais magro, muito mais pálido, muito mais triste. E nada nos prepara para isso.

No hospital, outras pessoas esperam, umas mais preocupadas, outras mais aliviadas. As ambulâncias vão chegando, uns choram, outros gritam, outros olham o vazio,
e há sempre quem esteja a tentar perceber o que é que se passou com cada um deles. Quem morreu, quem não morreu. Esta é a dinâmica da sala. Não há conversa de
ocasião que se possa fazer, não importa o tempo, a política, futebol ou religião. Importa apenas aquela pessoa que amamos e que queríamos recuperar, voltar a
vê-la, forte e saudável como ela era.

O mais triste é quando chega o luto antecipado. Aquela réstia de esperança que na verdade já nada espera. É quase como que aguardar pela autorização de poder
chorar. E pior de tudo é saber que, quando a barragem que contem as nossas lágrimas finalmente rebentar e estas correrem incontroláveis pelo nosso rosto abaixo,
sabermos que choramos em pranto num misto de tristeza e alívio. Isso é o mais triste, a noção de que a pessoa está melhor assim, inexistente enquanto que nós,
os que continuam mortais, aqui ficamos, na merda.

Nunca ninguém nos preparou para isto, nunca a sociedade se preparou para isto. O nossos líderes falam em envelhecimento ativo e saudável, mas falam por ocasião,
não por genuína preocupação, porque na verdade a forma como olham e tratam os velhos pouco lhes importa. Importa-lhes não terem dores de cabeça ou escândalos
que possam manchar as suas ambições políticas. Vemos isso quando estamos desesperados, no corredor das urgências, tudo é treta.

A forma como as pessoas são tratadas não difere muito da maneira como se tratam os refugiados. Agregam-se as pessoas idosas e doentes todas num sítio comum e
estas passam a ser apenas mais um nº para a estatísticas, onde ninguém realmente se importa a não ser a própria família, e por vezes nem isso.

domingo, 9 de outubro de 2016

Eu estarei te esperando...


"Humano, vejo que estás chorando porque chegou meu momento de partir. Não chores por favor, quero te explicar algumas coisas.
Tu estás triste porque eu fui embora, e eu estou feliz porque te conheci.
Quantos como eu morrem diariamente sem ter conhecido alguém especial?
Os animais as vezes passam tanto tempo sozinhos a nossa própria sorte.
Só conhecemos o frio , a sede, o perigo, a fome. Temos que nos preocupar em como conseguiremos algo para comer e aonde passaremos a noite protegidos. Vemos
muitos rostos todos os dias, que passam sem nos olhar, e as vezes é melhor que nem nos vejam, antes de se darem conta que estamos aqui e nos maltratem.
A vezes temos a enorme sorte que entre tantas pessoas passa um anjo e nos recolhe.
Às vezes, os anjos vêm e são organizados em grupos, às vezes há outros anjos longe e enviam muita ajuda para nós. E isso muda tudo. Se necessário nos levam a
outro tipo de anjo que sabem muito, e nos dão remédios para nos curar.
Nos escolhem uma palavra que pronunciam cada vez que nos vêem. Um NOME. Eu acho que o que você diz, é que somos "especiais", deixamos de ser anônimo, para ser
um de muitos, e um de vocês.
E conhecemos o que é um lar! Você não tem idéia de como isso é importante para nós? Nós já não temos que ter medo nunca mais, não temos mais fome, ou frio, ou
dor, ou perigo.
Se você pudesse calcular o quão feliz que nos faz. Para nós qualquer casa é um palácio! Nós já não nos preocupamos se vai chover, se vai passar um carro muito
rápido ou se alguém vai nos ferir. E, principalmente, não estamos sozinhos, porque nenhum animal gosta de solidão, o que mais se pode pedir?
Eu sei que te entristece a minha partida, mas eu tinha que ir agora.
Quero te pedir que não se culpe por nada; te ouvi soluçar que deveria ter feito algo mais por mim.
Não diga isso, fez muito por mim! Sem você não teria conhecido nada da beleza que carrego comigo hoje.
Você deve saber que nós, animais, vivemos o presente intensamente e somos muito sábios: desfrutamos de cada pequena coisa de cada dia, e esquecemos o passado
ruim rapidamente. Nossas vidas começam quando conhecemos o amor, o mesmo amor que você me deu, meu anjo sem asas e duas pernas.
Saiba que mesmo se você encontrar um animal que está gravemente ferido, e que só lhe resta apenas um pouquinho de tempo neste mundo, você presta um enorme
serviço ao acompanhá-lo em sua transição final.
Como te disse antes, nenhum de nós gostamos de estar só, menos ainda quando percebemos que é hora de partir.
Talvez para você não seja tão importante, que um de vocês esteja ao nosso lado nos acariciando e segurando a nossa pata, nos ajuda a ir em paz.
Não chores mais por favor. Eu vou feliz. Tenho na lembrança o nome que você me deu, o calor da sua casa que neste tempo se tornou minha. Eu levo o som de sua
voz falando para mim, mesmo não entendendo sempre o que me dizia.
Eu carrego em meu coração cada caricia que você me deu.
Tudo o que você fez foi muito valioso para mim e eu agradeço infinitamente, não sei como dizer a você, porque eu não falo sua língua, mas certamente em meus
olhos pôde ver a minha gratidão.
Eu só vou pedir dois favores. Lave o rosto e começa a sorrir.
Lembre-se que bom que vivemos juntos estes momentos, lembre-se das palhaçadas que fazia para te alegrar.
Reviva como eu todo o bem que compartilhamos neste tempo.
E não diga que não adotará outro animal porque você tem sofrido muito com a minha partida.Sem você eu não viveria as belezas que vivi.
Por favor, não faça isso! Há muitos como eu esperando por alguém como você.
Dê-lhes o que você me deu, por favor, eles precisam assim como eu precisei de ti.
Não guarde o amor que tens para dar, por medo de sofrer.
Siga o meu conselho, valorize o bem que compartilha com cada um de nós, reconhecendo que você é um anjo para nós os animais, e que sem pessoas como você a nossa
vida seria mais difícil do que às vezes é.
Siga a sua nobre tarefa, agora cabe a mim ser o seu anjo.
Eu vou estar acompanhando você no seu caminho e te ajudarei a ajudar os outros como eu.
Eu vou falar com outros animais que estão aqui comigo, vou lhes contar tudo o que você tem feito por mim e eu vou apontar e dizer com orgulho: "Essa é a minha
família".
Hoje à noite, quando você olhar para o céu e ver uma estrela piscando quero que você saiba que sou eu piscando um olho; avisando a você que cheguei bem e
dizendo-lhe "obrigado pelo amor que você me deu".
Eu me despeço agora não dizendo "adeus", mas "até logo".
Há um céu especial para pessoas como você, o céu para onde nós vamos e a vida nos recompensa tornando a nos encontrar lá.
Eu estarei te esperando!"

DA.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

ANTES QUE ELES CRESÇAM...


Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas
cresça, mas apareça...
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando
conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos
ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e
roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

Affonso Romano de Sant'Anna


Recebi de Regineide Nazário De O. Araújo em 26 de setembro de 2012, pelo facebook...Obrigada!!!!!

domingo, 18 de setembro de 2016

O CASAMENTO COMO REALMENTE É !


Para se casar, em parceria, ou em qualquer relacionamento de longo prazo, você deve esquecer cada filme romântico que você já viu e aceitar o fato de que você
está ligada à alguém que vai conhecer todas as suas falhas e que às vezes vai apontá-las para você.
Meu marido não é daqueles que prova seu amor com flores, chocolates ou joias. Mas todo domingo à noite ele cozinha a mais incrível refeição. Ele começa a
preparar tudo pela manhã e o processo dura o dia todo. Na hora do jantar, com cada garfada, eu sei o quanto ele me ama.
Aqui estão algumas outras coisas que eu realizei sobre o casamento ao longo dos anos:
– O casamento, após ter filhos, é tentar não falar sobre as crianças quando você está jantando fora com seu marido (ou esposa), mas falhando nesse quesito.
– Casamento é lembrar a história de como vocês chegaram lá e relembrá-la com carinho diversas vezes.
– É assistir, vez ou outra, o filme do dia do casamento de mãos dadas e se emocionar.
– Casamento é estar em público e ter alguém que, ao olhar você, já sabe no que está pensando.
– No casamento tem sempre alguém preparado para dizer “eu te avisei”, quando você fez besteira.
– Casamento é discutir sobre o dinheiro. E brigar por causa disso.
– É discordar sobre a educação dos filhos. E depois concordar.
– Casamento é ficar junto no meio da noite, com seu filho vomitando, ou com pesadelos… É escutar o ronco do seu parceiro.
– Casamento é aquilo que, em uma noite em que as crianças estão dormindo na casa dos avós, vocês podem fazer qualquer coisa, mas vocês preferem pedir um
delivery e assistir Netflix debaixo do cobertor.
– Casamento é imaginar como será a vida juntos, com cabelos brancos, rugas no rosto e brincando com os netos.
– O casamento é deixar pra trás todas as expectativas do que você pensa que o casamento deveria ser.
– O casamento é imperfeito e propenso a crises de silêncio.
– O casamento é ter paciência.
– O casamento é superação. É conhecer outro alguém assim como conhece a si mesmo.
– Casamento é alegria e, às vezes, tristeza.
– Casamento é deixar de lado o relacionamento assim que os filhos nascem. Mas depois retomar.
– Casamento é admirar um ao outro.
– E, finalmente, o casamento é acreditar realmente nessa outra pessoa."

Joelle Wisler via Just Real Moms


Presente de Clínica Terapêutica Hipnose Regressão,pelo facebook...OBRIGADA!!!!!

sábado, 10 de setembro de 2016

Os avós nunca morrem, apenas ficam invisíveis.


Os avós nunca morrem, tornam-se invisíveis e dormem para sempre nas profundezas do nosso coração. Ainda hoje sentimos a falta deles e daríamos qualquer coisa
para voltar a escutar as suas histórias, sentir as suas carícias e aqueles olhares cheios de ternura infinita.

Sabemos que é a lei da vida, enquanto os avós têm o privilégio de nos ver nascer e crescer, nós temos que testemunhar o envelhecimento deles e o adeus deles ao
mundo. A perda deles é quase sempre a nossa primeira despedida, e normalmente durante a nossa infância.

Os avós que participam na infância dos seus netos deixam vestígios da sua alma, legados que irão acompanhá-los durante a vida como sementes de amor eterno para
esses dias em que eles se tornam invisíveis.
Hoje em dia é muito comum ver os avôs e as avós envolvidos nas tarefas de criança com os seus netos. Eles são uma rede de apoio inestimável nas famílias atuais.
Não obstante, o seu papel não é o mesmo que o de um pai ou de uma mãe, e isso é algo que as crianças percebem desde bem cedo.

O vínculo dos avós com os netos é criado a partir de uma cumplicidade muito mais íntima e profunda, por isso, a sua perda pode ser algo muito delicado na mente
de uma criança ou adolescente. Convidamos você a refletir sobre esse tema conosco.
Relacionamento entre avós e netos

O adeus dos avós: a primeira experiência com a perda
Muitas pessoas têm o privilégio de ter ao seu lado algum dos seus avós até ter chegado à idade adulta. Outros, pelo contrário, tiveram que enfrentar a morte
deles ainda na primeira infância, naquela idade em que ainda não se entende a perda de uma forma verdadeiramente real, e onde os adultos, em certas situações, a
explicam mal na tentativa de suavizar a morte ou fazer de conta que é algo que não faz sofrer.
A maioria dos psicopedagogos diz de forma bem clara: devemos dizer sempre a verdade a uma criança. É preciso adaptar a mensagem à sua idade, sobre isso não há
dúvidas, mas um erro que muitos pais cometem é evitar, por exemplo, uma última despedida entre a criança e o avô enquanto este está no hospital ou quando fazem
uso de metáforas como “o avô está em uma estrela ou a avó está dormindo no céu“.

É preciso explicar a morte às crianças de forma simples e sem metáforas para que elas não criem ideias erradas. Se dissermos a elas que o avô foi embora, o mais
provável é a criança perguntar quando é que ele vai voltar.
Se explicarmos a morte à criança a partir de uma visão religiosa, é necessário incidir no fato de que ele “não vai regressar”. Uma criança pequena consegue
absorver apenas quantidades limitadas de informação, dessa forma, as explicações devem ser breves e simples.
Árvore representando sabedoria dos avós
É também importante ter em conta que a morte não é um tabu e que as lágrimas dos adultos não têm que ficar ocultas perante o olhar das crianças. Todos sofremos
com a perda de um ente querido e é necessário falar sobre isso e desabafar. As crianças vão fazer isso no seu tempo e no momento certo, por isso, temos que
facilitar este processo.

As crianças irão nos fazer muitas perguntas que precisam das melhores e mais pacientes respostas. A perda dos avós na infância ou na adolescência é sempre algo
complexo, por isso é necessário atravessar essa luta em família sendo bastante intuitivos perante qualquer necessidade dos nossos filhos.

Embora já não estejam entre nós, eles continuam muito presentes
Os avós, embora já não estejam entre nós, continuam muito presentes nas nossas vidas, nesses cenários comuns que compartilhamos com a nossa família e também
nesse legado verbal que oferecemos às novas gerações e aos novos netos e bisnetos que não tiveram a oportunidade de conhecer o avô ou a avó.

Os avós seguraram as nossas mãos durante um tempo, enquanto isso nos ensinaram a andar, mas depois, o que seguraram para sempre foram os nossos corações, onde
eles descansam eternamente nos oferecendo a sua luz, a sua memória.
A presença deles ainda mora nessas fotografias amareladas que são guardadas nos porta-retratos e não na memória de um celular. O avô está naquela árvore que
plantou com as suas próprias mãos, e a avó no vestido que nos costurou e que ainda hoje temos.

Estão no cheiro daqueles doces que habitam a nossa memória emocional. A sua lembrança está também em cada um dos conselhos que nos deram, nas histórias que nos
contaram, na forma como amarramos os sapatos e até na covinha do nosso queixo que herdamos deles.
O legado dos avós

Os avós não morrem porque ficam gravados nas nossas emoções de um modo mais delicado e profundo do que a simples genética. Eles nos ensinaram a ir um pouco mais
devagar e ao ritmo deles, a saborear uma tarde no campo, a descobrir que os bons livros têm um cheiro especial e que existe uma linguagem que vai muito mais
além das palavras.

É a linguagem de um abraço, de uma carícia, de um sorriso cúmplice e de um passeio no meio da tarde compartilhando silêncios enquanto vemos o pôr do sol. Tudo
isso perdurará para sempre, e é aí onde acontece a verdadeira eternidade das pessoas.

No legado afetivo de quem nos ama de verdade e que nos honra ao recordar-nos a cada dia.


Por: Valéria Amado


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Relatos de uma mãe...


Rio de Janeiro, 02 de agosto de 1985.

Nascia a minha menina, com seus dois quilos e novecentos gramas e quarenta e oito centímetros. Estatura máxima que esticando daqui e dali, o pediatra conseguiu
chegar...
O choro foi discreto e rápido. Logo já estava envolvida no manto, de onde mal conseguíamos enxergar a pele rosada e enrugada. Tranquila e serena seguia tentando
adaptar-se ao "Admirável Mundo Novo". Continuava um bebe de pouco choro. Nem mesmo na hora da fome ouvia-se algum gemido ou reclamação. Contentava-se com os
dedinhos que chupava vigorosamente. Antes do primeiro aninho, já andava, porém, a fala tardava chegar. Depois de balbuciar as primeiras palavras, desenvolveu uma
tagarelice curiosa, indagativa e infinita ... tinha uma pronúncia carregada no "R", como se estrangeira fosse. E o tempo se encarregou de fazer passar tão rápido,
esses primeiros lindos meses. E vieram as muitas fases...e aquela tranquilidade e quietude costumeiras foram perdendo espaço para uma personalidade forte e
decidida. Com apenas três aninhos, decidia qual roupa usar. Com o requintado gosto que lhe era peculiar, dentre tantas opções de roupas, escolhia uma blusa
xadrez com uma calça listrada...e ai de quem tentasse fazê-la mudar de ideia...E esse temperamento forte tornou-se um companheiro de caminhada. E de fase em fase,
eis que chega a tão esperada e difícil "adolescência". É uma fase em que uma terapia familiar é bem vinda. Para pais e filhos. Houve momentos em que eu já não
sabia que melhor papel caberia a mim; se educadora, psicóloga, chata, repressora, ou simplesmente mãe, papel para o qual me achava melhor preparada. E descobri
que essa foi apenas mais uma etapa ... e todas as mães passam por ela. E mãe sabe das coisas. Com ajuda do meu instinto materno, faz tempo que descobri também,que
essa geniosa leonina de sangue quente é dona de um enorme e bondoso coração. Descobri que ao amansar a "fera" rs , encontramos uma pessoinha
linda,sensível,inteligente, que se atira, se entrega, ama, chora, cai, levanta e que dá muitas gargalhadas, também. Tenta fazer valer a pena estar aqui,
aproveitando o melhor dos presentes que é viver intensamente cada dia, cada momento. Sei que em seu coração há espaço para meio mundo, para a família, amigos,
todos os bichinhos desamparados...e quem mais chegar...
Talvez, essa sua sede de vida tenha sido um dos meus maiores receios. E ao mesmo tempo em que pedia-lhe cautela, desejava também, secretamente, que fosse fundo
em tudo, para que um dia, tivesse uma história para contar, com seus erros e acertos, assim é a vida. E, hoje, a menina é mulher feita. Segue em seus anos
balzaquianos, conquistando seu espaço e nos enchendo de orgulho a cada vitória. Mas ela sabe que colo de mãe é eterno. E que não importa quanto da sua história
ela já tenha contado...
Sempre que cair, machucar e doer, eu passo merthiolate e assopro...

Elenice Bastos.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

E eu fiquei!


Já me tiraram tanta coisa – e eu fiquei!
Numa tarde de chuva levaram meu sonho – e eu fiquei!
Sem licença levaram o resto de coragem que eu tinha – e eu fiquei!
Acabaram com minhas preces, enganaram minha fé, romperam as novenas – e eu fiquei!
Levaram o dinheiro, documentos, certificados, digital – e eu fiquei!
Agora que sou o que restou, me tiraram o amor – e eu fiquei!

Maria Clara de Claro Lira

(foto Alma Rubens)


Presente da Helena Castelli em 2 de agosto de 2014, pelo facebook...Obrigada·

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Mickhael, meu filho...


Foi ontem...
E depois que nascestes,minha vida mudou completamente!
Tu me eternizastes em duas palavras:
QUELIDA e PARAÍSO!!!!
Presente maior não existe.
Queria muito estar a tua altura e te presentear tão maravilhosamente quanto tu o fizestes.
Impossível...jamais encontrarei presente maior e melhor que o teu,nem aqui e nem em outras vidas.
Me pergunto inúmeras vezes como foi que tu pudestes me escolher como mãe!!!!!!!!!!!!!
É que lá do céu,deves ter confundido os meus olhinhos azuis e os meus cachinhos loiros dourados, como a extensão das asas abertas de quem estava te cuidando,
enquanto estavas sendo preparado para viver aqui na Terra!!!
Tudo bem,minhas asas não tem penas,mas meu coração tem muito amor e tu soubestes como ninguém me fazer sentir a pessoa mais importante do mundo!!!
Por mais vidas que eu possa viver,jamais poderei te recompensar por tudo o que tu representas em minha vida!
FELIZ ANIVERSÁRIO,VIDA DA MINHA VIDA!!!


Resposta do meu filho,tesouro mais amado:
Mãe, não há anjo que chegue perto dos teus olhos azuis :)
Mas, eu não devo mesmo ter escolhido vocês.
Duvido que conseguiria escolher tão bem se me tivesse sido dada a chance.
Obrigado por todo carinho e amor. Você e o pai são meu porto seguro e minha inspiração.
Amo vocês muito, muito, muito, porque nunca será demais. :)

domingo, 24 de julho de 2016

Tempos passados...


Minh'alma criança
Vive na lembrança
de tempos passados...
Rola na grama,
conta carneirinhos
no céu enfeitado...

minh'alma mocinha
vive a suspirar,
Contando as estrelas
Nas noites pequenas,
pra tanto sonhar
...............................
Minh'alma velhinha
falando sozinha
vive a recontar,
As mesmas estórias
dos tempos de outrora
....Pra ninguém escutar...

( isisto )


Presente da Isis Tonelli em 24 de julho de 2015, pelo facebook...Obrigada!!!!!!!!!!

terça-feira, 19 de julho de 2016

Querida Mãe...


(...) Na verdade eu também tinha este tipo de expectativa em relação a minha mãe. Por vezes, acusava-a internamente. Às vezes, magoava-a e ela o sentia.
Pouco tempo atrás lhe escrevi uma carta – em pensamento – ela já morreu há muito tempo. Com esta carta eu lhe pedi para me acolher novamente. A carta era mais ou
menos assim:
“Querida Mãe,
você é uma mulher comum, assim como milhares de outras mulheres. Amo você assim, como mulher comum. Como mulher comum você encontrou o meu pai.
Ele também é comum. Vocês se amaram e decidiram passar a vida inteira juntos. Casaram-se, isto também é comum, e se amaram como homem e mulher, profundamente. Fui
gerado através desse amor profundo. Sou um fruto do amor de vocês. Vivo, pois vocês se amaram – muito comum.
Esperaram por mim durante nove meses, com esperança e aflições, perguntando-se se as coisas caminhariam bem para vocês e para mim.
Sim, querida mamãe, então você me pariu com dores e tormentos. Assim como outras mães têm os seus filhos. Então, eu estava aqui.
Vocês olharam para mim e se olharam. Estranharam: este é o nosso filho? E disseram sim para mim. Sim, você é o nosso filho e nós somos seus pais. Tomamos você
como o nosso filho. Então me deram um nome através do qual me chamam, deram-me o seu nome e disseram a todos:
este é o nosso filho, pertence a nós.
Vocês me nutriram, educaram e cuidaram de mim durante muitos anos. Sempre pensaram em mim. Preocupavam-se e se questionavam sobre as minhas necessidades.
Deram-me muito.
Os outros, assim como eu, também, às vezes, diziam que vocês tinham falhas, que não eram perfeitos e que deveriam ter sido diferentes.
Mas assim, da forma que vocês foram, foram certos para mim. Somente por terem sido da forma que foram, tornei-me quem sou.
Para mim, tudo estava certo. Eu lhe agradeço, querida mãe, eu lhe agradeço, querido pai.”
Agora, o mais importante: “Liberto você, querida mãe, de todas as minhas expectativas e exigências que superam o que se pode esperar de uma mulher comum. Recebi
suficientemente e já basta. Obrigado. Libero você, querido pai, de todas as minhas expectativas e exigências que superam o que se pode esperar de um homem comum.
Eu lhe agradeço.”

Bert Hellinger


Presente da Clínica Terapêutica Hipnose Regressão,pelo facebook...Obrigada!!!

domingo, 10 de julho de 2016

DIVÓRCIO...


Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não
perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas,
ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo,
como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu
terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois
dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo
vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?

Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não
podem conseguir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou
apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas
piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo
bairro, um novo circuito de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões
se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se,
interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria
família?

É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando
descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como
crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente
fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”

Arnaldo Jabor

Fonte: Citações Arnaldo Jabor


Presente,pelo facebook, do Projeto 60 anos...Obrigada!!!!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Querido filho...


Enquanto viver nesta casa obedecerá as regras.
Quando tiveres tua casa obedecerás tuas próprias regras.
Aqui não governa a democracia, não fiz campanha eleitoral para ser o teu pai: você não votou em mim.
Somos Pai e filho pela graça de Deus e eu aceito respeitosamente o privilégio e esta responsabilidade assustadora.
Ao aceitar, adquiro a obrigação de desempenhar o papel do seu pai.
Não sou teu amigo, nossas idades são muito diferentes. Podemos compartilhar muitas coisas, mas não somos parceiros.
Eu sou o teu pai e isso é cem vezes mais que um amigo!
Também sou teu amigo, mas estamos em níveis completamente diferentes.
Nesta casa, fará o que eu digo e não deve me questionar, porque tudo o que eu ordenar estará motivado pelo amor.
Será difícil me compreender até que tenha um filho, entretanto, confia em mim...

Seu Pai.

Ricardo Cardenuto Ferreira


Compartilhando do amigo, Clínica Terapêutica Hipnose Regressão, pelo facebook...OBRIGADA!!!

terça-feira, 5 de julho de 2016

Quando os filhos voam...


Sei que é inevitável e bom que os filhos deixem de ser crianças e abandonem a proteção do ninho.
Eu mesmo sempre os empurrei para fora.
Sei que é inevitável que eles voem em todas as direções como andorinhas adoidadas.
Sei que é inevitável que eles construam seus próprios ninhos e eu fique como o ninho abandonado no alto da palmeira…
Mas, o que eu queria, mesmo, era poder fazê-los de novo dormir no meu colo…
Existem muitos jeitos de voar.
Até mesmo o vôo dos filhos ocorre por etapas.
O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem…
Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar.
Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade.
Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar.
É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.
É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe
de nós.
É chegado então o tempo de recolher nossas asas.
Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe.
Isso é amor.
Muitas vezes, confundimos amor com dependência.
Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais.
Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis.
Fazemos questão de apontar alguma situação que demande um conselho ou uma orientação nossa, porque no fundo o que precisamos é sentir que ainda somos amados.
Muitas vezes confundimos amor com segurança.
Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos.
Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos.
Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino.
Muitas vezes confundimos amor com apego.
Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma.
Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida.
Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança.
Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda.
Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado.
Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo.
Cada fim venta um começo.
Cada ponto final abre espaço para uma nova frase.
Aprendo que tudo passa menos o movimento.
É nele que podemos pousar nosso descanso e nossa fé, porque ele é eterno.
Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assustam por não saber o que fazer.
Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível.
Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar.
E não há estrada mais bela do que essa.

Rubens Alves


Presente da querida Kri Campos,pelo facebook...Obrigada!!!!

sábado, 2 de julho de 2016

PRAZERES DA MELHOR IDADE


A voz em Congonhas anunciou: "Clientes com necessidades
especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência etc.".

Num rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais, nem sendo criança de colo, gestante ou portador do dito cartão, só me restava a
"melhor idade" - algo entre os 60 anos e a morte.

Para os que ainda não chegaram a ela, "melhor idade" é quando você pensa duas vezes antes de se abaixar para pegar o lápis que deixou cair e, se ninguém estiver
olhando, chuta-o para debaixo da mesa. Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho porque o sinal abriu e agora terá de correr
para salvar a vida. Ou quando o singelo ato de dar o laço no pé esquerdo do sapato equivale, segundo o João Ubaldo Ribeiro, a uma modalidade olímpica.

Privilégios da "melhor idade" são o ressecamento da pele, a osteoporose, as placas de gordura no coração, a pressão lembrando placar de basquete americano, a
falência dos neurônios, as baixas de visão e audição, a falta de ar, a queda de cabelo, a tendência à obesidade e as disfunções sexuais. Ou seja, nós, da
"melhor idade", estamos com tudo, e os demais podem ir lamber sabão.

Outra característica da "melhor idade" é a disponibilidade de seus membros para tomar as montanhas de Rivotril, Lexotan e Frontal que seus médicos lhes receitam
e depois não conseguem retirar.

Outro dia, bem cedo, um jovem casal cruzou comigo no Leblon. Talvez vendo em mim um pterodáctilo da clássica boemia carioca, o rapaz perguntou: "Voltando da
farra, Ruy?". Respondi, eufórico: "Que nada! Estou voltando da farmácia!".
E esta, de fato, é uma grande vantagem da "melhor idade": você extrai prazer de qualquer lugar a que ainda consiga ir.
Primeiro, a aposentadoria é pouca e você tem que continuar a trabalhar para melhorar as coisas. Depois vem a condução.
Você fica exposto no ponto do ônibus com o braço levantado esperando que algum motorista de ônibus te dê uns 60 anos.

Olha...a análise dele é rápida. Leva uns 20 metros e, quando pára, tem a discussão se você tem mais de 60 ou não.
No outro dia entrei no ônibus e fui dizendo:
"Sou deficiente".
O motorista me olhou de cima em baixo e perguntou:
- "Que deficiência você tem?"
- "Sou broxa!"
Ele deu uma gargalhada e eu entrei.
Logo apareceu alguém para me indicar um remédio. Algumas mulheres curiosas ficaram me olhando e rindo...
Eu disse bem baixinho para uma delas:
- "Uma mentirinha que me economizou R$ 3,00, não fica triste não."

Bem...fui até a pedra do Arpoador ver o por do sol.
Subi na pedra e pensei em cumprir a frase. Logicamente velho tem mais dificuldade.
Querem saber? Primeiro, tem sempre alguém que quer lhe ajudar a subir: "Dá a mão aqui, senhor!!!"
Hum, dá a mão é o cacete, penso, mas o que sai é um risinho meio sem graça.
Sentar na pedra e olhar a paisagem.
É, mas a pedra é dura e velho já perdeu a bunda e quando senta sente os ossos em cima da pedra, o que me faz ter que trocar de posição a toda hora.
Para ver a paisagem não pode deixar de levar os óculos se não, nada vê.

Resolvo ficar de pé para economizar os ossos da bunda e logo passa um idiota e diz:
- "O senhor está muito na beira, pode ter uma tontura e cair."
Resmungo entre dentes:..."só se cair em cima da sua mãe"... mas, dou um risinho e digo que está tudo bem.
Esta titica deste sol esta demorando a descer, então eu é que vou descer, meus pés já estão doendo e o sol nada.

Vou pensando - enquanto desço e o sol não - "Volto de metrô, é mais rápido..."
Já no metrô, me encaminho para a roleta dos idosos, e lá esta um puto de um guarda que fez curso, sei eu em que faculdade, que tem um olho crítico e consegue
saber a idade de todo mundo.
Olha sério para mim, segura a roleta e diz:
- "O senhor não tem 65 anos, tem que pagar a passagem."

A esta altura do campeonato eu já me sinto com 90, mas quando ele me reconhece mais moço, me irrompe um fio de alegria e vou todo serelepe comprar o ingresso.
Com os pés doendo fico em pé, já nem lembro do sol, se baixou ou não dane-se. Só quero chegar em casa e tirar os sapatos...

Lá estou eu mergulhado em meus profundos pensamentos, uma ligeira dor de barriga se aconchega...Durante o trajeto não fui suficientemente rápido para sentar nos
lugares que esvaziavam...

Desisti...lá pelo centro da cidade, eu me segurando, dei de olhos com uma menina de uns 25 anos que me encarava...Me senti o máximo.
Me aprumei todo, estufei o peito, fiz força no braço para o bíceps crescer e a pelanca ficar mais rígida, fiquei uns 3 dias mais jovem.

Quando já contente, pelo menos com o flerte, ela ameaçou falar alguma coisa, meu coração palpitou.
É agora...
Joguei um olhar 32 (aquele olhar de Zé Bonitinho), ela pegou na minha mão e disse:
- "O senhor não quer sentar? Me parece tão cansado!"

Melhor Idade??? Melhor idade é a puta que te pariu!

Ruy Castro



Trouxe para ti ,do blog: http://athina-pan.blogspot.com.br/ ...passa lá,vais gostar!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Revôo...


dia desses
deixei um bilhete
na porta do freezer:

"fui ali ser feliz
e já volto"

aí saí afoita
ao encontro
dessa tal felicidoida

o curioso foi que a vi
frente a frente

o triste
é que voltei
como disse

valéria tarelho
art by Kirkland


Presente da querida Helena Castelli,pelo facebook...Obrigada!!!

domingo, 19 de junho de 2016

Pessoas experientes...


Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso.
Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios.
Queimam etapas.
Não desperdiçam mais nada!

Martha Medeiros


Presente da querida Marya Bressani,pelo facebook...Obrigada!!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A FITA MÉTRICA DO AMOR


Como se mede uma pessoa?
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravada.
É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar
o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que
espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será que ela que mudou ou
será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, e
sim de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão e, ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros

A Arte de Ser Avó...


Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se
passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o
neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...
Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é
claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade
não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço.
Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os
filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres -
não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso
é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela
criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância;
ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu
coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm
ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da
mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...
No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja
sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe
conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições
respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as
vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina,
a obrigação de educar e o ônus de castigar.
Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a
passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos
momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma
aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e
comer roquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e
apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser
acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação
moderna...
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de
sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso.
Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!
E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente,
pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade...
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente!
- bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o
choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é
relíquia: não tem dinheiro que pague...

Raquel de Queiroz

quarta-feira, 15 de junho de 2016

HIRAETH...


Postei no meu facebook:
Der Sauerkraut Bachmann(maridão) e Mickhael Bachmann(filhão)...nem podem calcular como lembro do tempo em que ouvia essa maravilha ( entre outras ) na sala enorme
da casa da minha mãe e do marido dela!!!!!...

Comentário do meu filho:
Coisas assim já são tão raras que chego a pensar que não se fazem mais. A palavra galesa 'Hiraeth' me define bem: "um sentimento nostálgico
por um lugar para o qual não se pode voltar, um lugar que talvez nunca existiu. O luto por lugares perdidos do passado".

Ainda bem que fui presenteada com um filho tão querido!!!!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Vida paralela...


Se pudesse ter uma vida paralela, gostaria de ter a vida de um caracol, carregando comigo a casa e plantando-a
onde houvesse sol e silêncio, onde houvesse mar e espaço, onde houvesse tempo e distância.
Onde houvesse essa improvável e louca hipótese de ser feliz fora do mundo.

Miguel Sousa Tavares


Presente da querida Marya Bressani,pelofacebook...Obrigada!!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Alguém GRANDE...


Sabes o que faz alguém Grande?
Não é o tamanho, é a dimensão…
Há pessoas pequenas que são enormes…
Que têm dentro de si duas vezes este Mundo…
Que têm em amor e compaixão
Tudo quando falta a gigantes…
Conheço gente assim:
Pequena por fora,
Enorme por dentro…
Gente que tem dentro um jardim
E caminhos até ao infinito.
Gente onde se entra de joelhos
Pelo sentimento de humildade que suscita.
Gente bonita.
E que bonito é conhecer gente assim!

Emílio Miranda


Presente da minha querida Marya Bressani,pelo facebook...OBRIGADA!!!!

terça-feira, 7 de junho de 2016

Desenrolando meu amor...


Frio...muito frio!!!
Acordei congelada e maridão já tratando da bicharada sem se importar com o gelo dessa manhã.
Levantei,arrepiei, joguei o cobertor no chão e me enrolei nele...nem respirar eu queria.
Meu amor veio,espantado perguntou:
O que houve????
Outra vez sem coragem de encarar mais um dia de trabalheira???
Se ajoelhou e me beijou,complementando o beijo disse:
Tua pele está maravilhosa,o que andas fazendo para ter esta aparência de pêssego???
Saiu e foi para o escritório...
????????????????????????????????????
Eu,linda???? Parecendo um pêssego????
Me desenrolei,me vesti com 3 meias,duas calcinhas,duas legues,suti(claro que é só um e dá para ser dois?????)uma camiseta manga longa,um pulover,mais um casaco de
lã,um gorro e luvas...ahhhhhhh...ia esquecendo: PANTUFAS de saltinho!
Ajeitei meus cachinhos loiros dourados, enfeitados com fitinhas da cor dos meus olhos que são azuis como a cor do céu;passei meu batonzinho BOKA LOKA da cor do
pecado,duas gotinhas do meu perfume preferido...
O que??????????
Se eu tomei banho,escovei os dentinhos e lavei meu pêssego(meu rosto...heheheeeee)????
Para,né??? Tu achas que sou doida de me banhar a essa hora?
Claro que fiz minha toilette...mas só!
Me olhei no espelho...
Me apaixonei por mim!
E não é que maridão tinha razão?
A forma que achei de agradar meu BAITA, foi pegar a vassoura,aspirador de pó,espanador e fazer brilhar nosso ninho,já que ele não queria nenhuma fruta no café
Fiz um almoço maravilhoso...
Minha vida merece muito mais mas...é isso que posso dar!!!!!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Asas e penas...


Lidia Jaehrig...agora eles estão juntinhos!

Claudia E. Obenaus + 20/12/2015
Fausto Emmendoerfer + 31/05/2016

Irmãos são como asas ou penas...
Agora estás sem as asas.
Podes flutuar,mas para voar,terás que recordar!

Lidia,sinto muito.

PS.: Sei que vais entender...

terça-feira, 31 de maio de 2016

Delícias maduras


Maturidade acalma.
Traz sossego.
Nos livra de melindres.
Gente madura olha nos olhos.
Não faz chantagem emocional nem sufoca com suas carências.
Gente madura compreende, não cria caso, não age pra atingir nem faz uso de indiretas.
Aliás ser maduro é ser direto, objetivo.
É respeitar a opinião alheia pois quer que a sua também seja respeitada.
É aprender com os erros, ao invés de paralisar com eles.
É ouvir mais do que falar e escutar com atenção, pois é assim que procede o aprendizado.
Gente madura ri de si mesma pois sabe que o sorriso é a chave para muitas portas que a vida nos apresenta.
Sabe que o bom humor é chique, que gente feliz brilha, sem precisar de Sol.
E sabe também que alegria de verdade não se forja, se exercita com as próprias dificuldades da vida.
Gente madura sabe o que é ser feliz.
Anda devagar, por que já teve pressa e percebeu que ela não é só inimiga da perfeição.
Gente madura sabe que a pressa faz passar despercebido o que realmente nos ilumina o coração.

Erick Tozzo


Presente da Marleide Daci (compartilhou a foto de Andreia Bonin no grupo Alta Vibração) pelo facebook...Obrigada!!!.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Erótica, apesar de tudo...


Querendo ou não, iremos todos envelhecer.
As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar.
A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos.
A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos.
Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história.
Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos.
Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras
acima dos lábios.
Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo.
Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores...

Telma Murat


Presente da querida amiga Neide Franco,pelo facebook...OBRIGADA!!!!

domingo, 22 de maio de 2016

Nosso passeio...


Tivemos que sair...
Me enfeitei, perfumei e fui correndo de saltinho alto até nosso carro, sentei e fiquei esperando maridão voltar de abrir o portão.
Entrando no carro disse:
Então vamos,minha gata?????
Olhei para ele com meus olhinhos azuis como o azul da cor do céu, espantada e surpresa.
??????????????????...
Ele entendeu meu espanto e disse:
Faz tempo que ninguém te chama de gata,né?
É por essas pequenas GRANDES atitudes que amo cada vez mais esse querido!!!
É por essas pequenas Grandes atitudes que não desgrudo um segundo do baita, mesmo ele dizendo que as vezes eu canso a paciência dele.
E lá fomos nós, felizes e eu torcendo que o pneu furasse na estrada de chão,longe da civilização, para poder curtir por mais tempo o jeitinho
que maridão tem para resolver duas situações!

Não quero mais me arrepender...


"Hoje minha noite está cheia de arrependimentos.
Assim como algumas pessoas falavam que depois da maternidade eu iria me arrepender de muita coisa, falavam que me arrependeria de não ter
conhecido o mundo sozinha, que me arrependeria em não terminar meu curso de medicina primeiro, que me arrependeria de não ter curtido direito
a vida.
Hoje eu estou aqui arrependida.
Mas não é de nada disso que disseram: Eu estou arrependida porque briguei com você, só porque você ficou tentando colocar o DVD da Peppa
sozinha;
Eu estou arrependida, porque deixei você chamando diversas vezes "mamãe" antes de te atender;
Eu estou arrependida porque não deixei você tomar mais um copo de suco;
Eu estou arrependida porque quando você me chamou para brincar e eu falei que estava ocupada;
Eu estou arrependida porque você levantou os braços pedindo colo e eu disse "a mamãe pega já" e não peguei...
Tudo isso porque o dia foi cheio demais e eu queria dar conta de tudo.
Agora eu lembro de você tão novinha... Parece que foi ontem que você nasceu e hoje te vejo tão crescida, cheia de atitude.
Gela o coração perceber que estou perdendo o nosso tão curto tempo, preocupando-me com outros afazeres.
A casa sempre será a mesma e você cresce muito rápido.
Poucos meses atrás eu guardava mordedores e chocalhos. Hoje já guardo barbies e pollys. Amanhã estarei guardando livros e tabletes.
Não vou mais perder tempo!
Farei isso quando você dormir, para que todos cheguem e vejam nossa casa decorada por você, que tomem cuidado para não tropeçarem nas coisas
e quando me perguntarem o que passei o dia fazendo, irei responder: Vendo minha filha crescer!
Você é muito mais importante e não quero mais me arrepender.
Te amo!!!

Maria Renata Cerqueira

Foto de Sandra Poliana Laís Rohda.

Presente da querida Sandra Poliana Laís Rohda,pelo facebook...Obrigada!