quinta-feira, 3 de maio de 2018
Ele come tudo que eu dou...
aaaeeeeeeeeee...
Olha que coisa mais linda...fui eu que fizzzzz!!!
Maridão veio de viagem... eu esperando na varanda vestida de maiô rosa como o bolo que estava segurando, com aventalzinho de renda branca,bordado com pedrinhas coloridas (para combinar com os meus saltinhos)...
Veio ao meu encontro e grito feliz:
Olha o que teu Moranguinho fez para ti!!! (qual a mulher que faz uma goluseima dessas em plena 5ª feira?)...podes comer tudo ...eu deixo !!!
Para, né...eu disse que ele pode comer o BOLO e não EU...se bem queeeeeeee ...
Maridão sorri e diz:
Lindo... maravilhoso... deslumbrante...sabe como está parecendo?
Bolo de uma adolescente principiante!!!
Diz pra mim:
Ele não é tudo de bom?
Achar lindo e ainda comer tudo que dou pra ele???
sexta-feira, 10 de março de 2017
Se eu pudesse ter escolhido...
Se eu pudesse ter escolhido o dia do meu nascimento, escolheria o dia zero.
Um dia inexistente no calendário.
E quando alguém me perguntasse que dia faço aniversário, diria simplesmente que não faço essas coisas.
Isso porque não desejo mesmo que me desejem sucesso ou uma vida longa e próspera.
O tempo é uma convenção como qualquer outra.
Não passa pela cabeça desses idiotas que não ter sucesso em algo pode ser o sucesso inesperado de outra coisa.
E que vida longa é um contrassenso, já que vida, vida mesmo, é o que acontece nos intervalos da existência humana.
Acusam a borboleta de ter uma vida curta, mas será que um velho que repete seus dias tem uma vida mais longa que a
borboleta? Uma vela acesa dura mais que o estampido de um raio, mas qual o brilho mais intenso?
Enquanto minha vela ainda iluminar, cada dia será o dia zero; dia de partida, dia de começo.
Não olhar para trás nem contar o que virá, mas andar; andar por querer mover-se, andar.
E quando enfim a vela se apagar, aí podem cortar o bolo a vontade, que o fracasso da vida é o sucesso da morte.
André Anacoreta
Presente da querida Brih Kaloo, pelo facebook...Obrigada!!!!
domingo, 1 de janeiro de 2017
Presente do ANO NOVO 2017, para ti...
Não aguentei...
E olha que não sou de pensar no ontem, gosto de curtir o hoje mas,2016 me chamava e não se conformava e perguntava onde estava eu, tu e todos ...porque ninguém
mais aparecia e se lembrava dele, quando foram 365 dias de uma mistura de todos os sentimentos...e ele NUNCA deixou ninguém nem por um segundo!
Abri a porta do passado, mas com um pezinho no presente e estou aqui confortando o ano que passou, falando com ele e mandando este recado embalado na saudade dos
momentos felizes que já passaram ...
O ANO VELHO pediu para que o ANO NOVO te proporcione momentos maravilhosos e se surgirem problemas, que sejam na medida exata para não sofreres demais, pois só
assim saberás avaliar a benção que é ter SAÚDE,FELICIDADE,AMOR,PAZ,SUCESSO!!!
É passando por momentos RUINS que valorizamos os momentos BONS!
Presente de ANO NOVO 2017, para ti?
EU, tua querida...rsrsrsrsrs...
2016...ATÉ NUNCA MAIS...
ATÉ NUNCA MAIS...
2016...espera por favor...
Quero te encher de carinho e dar muitos beijinhos.
Tu sabes que eu curti cada segundinho dos teus dias,que amei,chorei e sorri!
Quero ficar contigo,te aconchegar num abraço e dizer:
CONTIGO EU FUI MUITO FELIZ!
Mas...sei também, que gentilmente,me pegarás pelas mãos e carregarás minha malinha(é onde levo a última folha do teu calendário)de experiências e sentimentos e...
Me encaminharás para 2017...
Claro que no bolso do meu casaquinho colocastes a primeira folha do novo ano!!!
Prometo,2016,quando terminar cada mês,subir numa montanha e de lá deixar que o vento leve para ti um pedaço do que foi a minha vida!
Assim verás,que CONTIGO APRENDI!!!
Beijão de mim para ti...
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Porque você é meu reveillon....
Eu nunca quis que você entrasse na minha vida.
Nunca sonhei com você aqui ao meu lado todos os dias.
Não quero conhecer o seu mau humor matinal, as suas neuroses, o seu lado cotidiano.
Não quero saber qual é o nome da sua mãe, não quero ver as suas fotos da infância.
Não quero provar sua comida – não todos os dias.
Não quero segurar sua mão nas ruas, não te quero de corpo tão presente, fazendo papel de marido, opinando na fatura do cartão de crédito, e comendo o último
iogurte da geladeira.
Não me quero lavando sua meia junto com as minhas calcinhas.
Não quero conhecer todos os seus lados.
Porque você é o que eu preciso para romper o comodismo.
Você é a minha agulha, é a ponta afiada que estoura a minha bolha chata e inflamada e ao mesmo tempo você é a minha pena de fazer cócegas na sola dos pés.
Com você eu gosto de ser a outra mulher, não essa chata, centrada, multitarefa, repetitiva. Eu gosto de ser a mulher que não dorme à noite, que se lembra como dar
gargalhada, que sabe falar sobre todos os assuntos, que olha pela janela e contempla a doce paisagem urbana e esquece os ciclos de pensamentos viciosos.
Que esvai. Gosto de ser a mulher que se dissolve no tempo e no espaço.
Porque você é meu reveillon.
E eu não me importo de fazer 30 aniversários por ano, desde que não sejam 365.
Você é a minha ruptura, as minhas férias numa ilha deserta.
Eu gosto que a gente seja a explosão, a catarse – um do outro.
A salvação.
Você é fogos de artifício que fazem essa mulher chata sorrir por dias.
Não vou te associar a stress, família, contrato de união instável…
Você é sazonal, é estouro de champagne,é as sete ondas que pulei depois da meia noite.
(C.B.)
domingo, 4 de dezembro de 2016
Gaste o seu dinheiro com você, com seus gostos e caprichos...
Texto de Gustavo Krause.
Dicas para quem já passou dos 60 anos.
A primeira delas: É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar . Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por
aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. Geralmente as pessoas que não estão sequer na família: genros, noras, sobrinhos.
Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com ideias. Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos, por mais que possam
parecer, eles só trazem problemas e é hora de ter muita paz e tranquilidade. PARE de PREOCUPAR-SE COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA dos filhos e netos. Não se sinta
culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. Agora, pois, a
responsabilidade é deles. JÁ NÃO é época de sustentar qualquer pessoa de sua família. Seja um pouco egoísta, mas não usurário. Tenha uma vida saudável, sem
grande esforço físico. Faça ginástica moderada (por exemplo, andar regularmente) e coma bem. SEMPRE compre o melhor e mais bonito. Lembre-se que, neste momento,
um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. Após a morte o dinheiro só gera ódio e ressentimento. NADA
de angustiar-se com pouca coisa. Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos. Independente
da idade, sempre mantenha vivo o amor. Ame o seu parceiro, ame a vida, ame o seu próximo … LEMBRE-SE !! “Um homem nunca é velho enquanto se lhe reste a
inteligência e o afeto”. Seja vaidoso. Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação. Porque se
agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado. NADA de SER MUITO MODERNO. É triste e doloroso ver pessoas com penteados e roupas feitas para os jovens.
SEMPRE mantenha-se atualizado. Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet, com alguma frequência, envie e responda “e-
mails” use as redes sociais, mas sem estresse ou para criar um vício. Chame os amigos. Respeite a opinião dos JOVENS. Muitos deles estão melhor preparados para
a vida, como nós quando estávamos a sua idade. Nunca use o termo “no meu tempo¨. Seu tempo é agora, não se confunda. Pode lembrar do passado, mas com saudade
moderada e feliz por ter vivido. NÃO caia em tentação de viver com filhos ou netos. Apesar de ocasionalmente ir alguns dias como hóspede, respeite a privacidade
deles, mas especialmente a sua. Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade. E o mais importante, não vai funcionar com qualquer um. Mas sim se
você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”. Mantenha um hobby. Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um
gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho, golfe, navegar na Internet, pintura, trabalho voluntário em uma ONG, ou coletar alguma coisa. Faça o
que você gosta e o que seus recursos permitem. ACEITE convites. Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências … Visite museus, vá para o campo …
o importante é sair de casa por um tempo. Mas não fique chateado se ninguém o convidou. Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais para
tudo. Fale pouco e ouça mais. Sua vida e seu passado só importam para você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre
coisas boas e agradáveis. Jamais se lamente de nada. Fale em um tom baixo, cortês. Não critique qualquer coisa, aceite situações como elas são. Tudo está
passando. Lembre-se que em breve voltará para sua casa e sua rotina. Dores e desconfortos, apresentará sempre. Não os torne mais problemático do que são. Tente
minimizá-los. No final, eles só afetam você e são problemas seus e do seu médico. Lamentações nada conseguem. Permaneça apegado à religião. Mas orando e rezando
o tempo todo como um fanático, não conseguirá nada. Se você é religioso, viva-o intensamente, mas sem ostentação. A boa notícia é que “em breve, poderá fazer
seus pedidos pessoalmente” Ria-se muito, ria-se de tudo. Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte só será uma nova etapa, uma etapa
incerta, assim como foi incerta toda a sua vida. Não faça caso do que dizem a seu respeito, e menos do que pensam de você. Se alguém lhe diz que agora você não
faz nada de importante, não se preocupe. A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim, seja como foi. Agora se trata de uma
jubilação, o mais suave, em paz e feliz possível. E LEMBRE-SE: "A vida é muito curta para beber vinho ruim”
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
15 histórias que nos fizeram rir e chorar em 2016....
"A vida está cheia de acontecimentos maravilhosos, engraçados, comoventes e, às vezes, tristes. É este tipo de relatos que trazemos agora no Incrível.club. São
relatos para inspirar você a fazer algo diferente ou a cometer um enorme ato de bondade neste momento.
À noite, nossa casa pegou fogo. Felizmente, toda minha família e meu cão conseguimos fugir das chamas. De repente, me lembrei que a tartaruga continuava na
casa... Olhei para o cachorro, e ele a segurava com a boca. E foi assim que meu amigo resgatou a pobre tartaruguinha.
Hoje, eu estava numa fila em uma loja. Na minha frente, uma menina de uns 9 anos pediu um chocolate a sua mãe. Depois da alguns "não", a mãe se rendeu e comprou
a guloseima. A menina pegou o chocolate, voltou à fila e entregou o doce a um garoto que estava chorando atrás de mim. A mãe perguntou à menina porque ela havia
dado o chocolate, e a menina respondeu que ouviu a mãe do garoto dizer que estava sem dinheiro por estar desempregada. Quando alguém tem bom coração, isso se
percebe ainda na infância.
Alguns dias atrás, um vovô foi até o salão de beleza onde trabalho. Ele estava vestido seguindo a moda dos anos 70, tão arrumadinho que eu senti até ternura por
ele. Pediu que eu lhe fizesse um cabelo de cabelo bonito e moderno. Fiz o que ele pediu, e conversamos muito durante o corte. Percebi que ele estava muito
arrumado e era muito atraente para sua idade. Além disso, nessa idade, geralmente eles querem cortes “rápidos“ e ”curtos“, não “modernos”.
Ele colocou os óculos e me perguntou: ”Estou bem?“. A garota que estava na cadeira ao lado exclamou: ”Siiim, parece um noivo!“. Todos rimos, e ele, com um ar de
ofensa na voz, respondeu: “Mas é isso o que sou: UM NOIVO”. Um sorriso sem graça surgiu em nossos rostos: sim, ele é um vovozinho jovem de alma, seria ótimo se
todos fossem assim.
Enquanto isso, o velhinho, retocando o cabelo e levantando-se da cadeira, disse: “Hoje celebramos nossas bodas de ouro”.
Fiquei toda arrepiada, amigos.
Há dois anos e meio, minha mãe faleceu. Hoje, minha irmã me enviou uma foto com a frase: “Lembra disto?“. Era a foto de umas luvas que minha mãe estava fazendo
para que combinassem com meu casaco, mas ela não teve tempo de terminar. Ficou um dedo faltando. Minha irmã encontrou lã da mesma cor e terminou de fazer aquele
dedo. Em seguida, me escreveu: ”É para você, uma lembrança da mamãe". Estou no trabalho, e não consigo parar de chorar.
Me chamo Kátia, tenho 25 anos. Meu filho tem 8, e está na segunda série. Ele nasceu quando eu tinha 17 anos, e não tinha a oportunidade de receber uma boa
educação. Atualmente, trabalho como consultora numa loja de roupas e não ganho muito. Meu filho estuda numa escola privada que eu me aperto para pagar, para que
ele tenha uma boa educação. Na escola, deram a ele a tarefa de levar o que mais ama e escrever o texto sobre aquilo. Um aluno levou uma tartaruga; outro, um
cachorro; uma menina levou seu tablet e seu iPhone; e meu filho... me levou. Eu até chorei enquanto lia sua redação. Apesar de eu não poder comprar para meu
filho tudo aquilo que outros pais podem, percebi que ele não me ama por dinheiro. Ontem, realizei um sonho que ele tinha há tempos: adotamos um cachorro. Um
vira-lata, mas fiel e bondoso. Dei a ele também um celular que estava dentro do meu poder aquisitivo.
Quando eu era pequena, um homem de uns 50 anos morava no primeiro andar da nossa casa. Eu achava estranho, porque ele estava sempre de terno e com óculos
escuros, não tinha esposa nem filhos. Nós os chamávamos de Drácula, tocávamos em sua campainha e saíamos correndo. Depois, soube que esse vizinho havia sido um
espião durante toda sua vida. Senti muita pena dele, e lhe dei de presente aquilo que tinha de mais valioso no momento: meu gato. Disse: "Aceite este gatinho,
para não se sentir tão sozinho".
No meu trabalho, a senhora encarregada da limpeza é muito velhinha. E ela trata todo mundo por senhor e senhora. Comentei com minha colega o estranho que me
parecia o fato de, apesar de ter três vezes nossa idade, ela nos chamar de “senhores“. Sua resposta foi impactante: ”Ela apenas conhece seu lugar. Ela cuida da
limpeza, e nós somos funcionários da empresa“. Conversei com a senhora e lhe pedi que me chamasse de “você”. Descobri que ela mora sozinha, tem duas graduações
e é botânica. Trabalha em nossa empresa porque achava todos ”jovens e bonitos“. ”Sou sozinha, não tenho ninguém. Quando eu vejo vocês, alegra meu coração!".
Fiquei sabendo que ela adoraria ter um gato persa branco, mas não tinha dinheiro para comprar. Em seu aniversário, eu e meu marido lhe demos o gato de presente.
A senhora de 78 anos chorou feito criança!
Ontem, minha esposa voltou do trabalho cansada e irritada. Ela gritou comigo por eu não ter lavado a louça e ter deixado uma meia na janela. Parecia que a
discussão era inevitável, mas existe um truque. Enrolei-a num cobertor, dei a ela uma xícara de chá e fui lavar a louça. O importante é fazer isso rápida e
silenciosamente (sem dizer absolutamente nada). Passados dez minutos, ela se acalmou, relaxou e até pediu desculpas por seu comportamento. Este é o grande
segredo para uma relação perfeito. Não entendo a razão de os homens não entenderem isso.
Eu tinha assuntos urgentes a resolver, meu marido demorava a voltar do trabalho e eu precisei pedir ao meu irmão que cuidasse da minha filha de 5 meses. Deixei
pronta a comida e tudo mais que ela pudesse precisar. Uma hora depois, entrei na casa sem fazer barulho para não acordar a bebê. E vi o seguinte: meu irmão de
30 anos e 100 quilos de puro músculo enrolado num cobertor com estampa de tigre, como se fosse uma toga, alimentando a criança. Ele disse que queria se sentir
como a Madonna. Agora tenho motivo para fazer piada com ele pelos próximos 20 anos.
Há alguns dias, saí mais cedo do trabalho. A caminho de casa, pensei: “Quando chegar em casa, minha esposa irá se surpreender! O que ela estará fazendo agora?
Talvez cozinhando, como sempre faz a estas horas“. Chego em casa, entro no corredor e ouço o som de uma brutal voz masculina ”Du hast!“. Enfurecido, entro
correndo no banheiro, abro o box e... vejo minha minha esposa! Sim, ela estava cantando uma versão da música “Du hast!”, da banda alemã Rammstein. Sim, ela
gosta de cantar com essa voz grave enquanto toma banho... vocês não imaginam o tamanho do alívio que senti. Eu a amo!
Minha vizinha tinha um papagaio. Talentoso demais. Em pouco tempo, ele aprendeu a imitar o som da campainha. A coitada da vizinha tinha de abrir a porta umas 20
vezes por dia. Mais adiante, ela ganhou um cachorro de aniversário. E tudo isso acabou, porque quando alguém tocava a campainha de verdade, o cachorro começava
a latir. A vizinha estava muito contente com seu cão. Mas a felicidade não durou muito. Após algumas semanas, o papagaio começou a "tocar a campainha" e latir
em seguida.
Quando eu tinha 5 anos, minha madrinha me levou para ver um espetáculo infantil. Antes do início, compramos flores para dar aos artistas. No fim do espetáculo,
todos os atores saíram do cenário e as crianças começaram a entregar-lhes flores. Todos ganharam flores, menos a Vaca. O homem que a interpretava ficou num
canto, muito triste. Então, eu me aproximei e lhe dei um ramo de flores. Ele se emocionou tanto que me pegou nos braços, me levantou e agradeceu ao público com
as flores! Como se quisesse dizer: vejam, eu também ganhei flores, alguém gostou de mim! Foi minha primeira sensação de alegria por ter feito algo bom.
Meu marido e eu fomos comprar num grande supermercado. Ele precisava de algo específico, então nos separamos para percorrer o local. Passando pelas prateleiras,
eu já havia pego aquilo de que precisava, e de repente, vi meu marido com um carrinho grande, cheio de coisas. Fiquei surpresa. Ao seu lado, estava um velhinho
mal vestido e envergonhado. Meu marido comprou todas aquelas coisas para o senhor, o colocou num táxi e voltou como se nada tivesse acontecido. Depois,
perguntei a ele porque havia demorado tanto nas compras, e ele disse que estava olhando umas ferramentas. Como eu amo o meu mentiroso!
Minha filha e eu estávamos numa fila, em uma loja. Ela tinha 3 anos. Estava com um casaco branco, um gorro fofinho e umas botas de bolinhas. Seus olhos eram
enormes, e ela parecia uma bonequinha. De repente, ouvi um menino de uns 5 anos chorando atrás de mim: "Mamãe, eu quero essa menina! Preciso de uma menina como ela! Não posso viver sem ela!". Sua mãe e eu quase morremos de rir. Isso foi há 16 anos. Bem, as duas crianças se conheceram, cresceram e se casarão este ano.
Conheci um rapaz quando estava numa fila para dar entrada em uns papéis. Ficamos ali umas 5 ou 6 horas, e depois saímos para dar uma volta. Passeamos até o
amanhecer, como se nos conhecêssemos há séculos, conversando sobre todos os assuntos. Chegamos a minha casa às 6 horas da manhã. Ele pediu meu número de
telefone, pegou o celular para anotar, mas estava sem bateria. Não tínhamos papel nem caneta. E não havia ninguém a quem pudéssemos pedir. Foi quando me dei
conta de que não existe um “não posso“, e sim, um ”não quero“. No fim das contas, ele procurou ao nosso redor e encontrou um pedaço de ferro e um carvão jogado
ao chão. Com o carvão, ele escreveu meu número sobre o ferro, colocou-o sobre o ombro e foi para casa, para depois anotar meu telefone em um papel. Depois, ele
comentou comigo que sua mãe ficou sem palavras: seu filho tinha saído de casa para dar entrada em uns documentos, ficou incomunicável por estar com o celular
descarregado e, de repente, volta para casa às 6 horas da manhã, feliz e com um pedaço de ferro, dizendo: “Não encoste nele até amanhã”.
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