Diário de uma mulher,esposa,mãe,dona de casa...enfim...de um ser humano único...rsrsrsrs...
Meu blog também é bauzinho de guardar coisas que acho lindas,interessantes e que vale a pena recordar!
Início do blog:13/04/2009...só felicidade!!!

domingo, 19 de junho de 2016

Pessoas experientes...


Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso.
Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios.
Queimam etapas.
Não desperdiçam mais nada!

Martha Medeiros


Presente da querida Marya Bressani,pelo facebook...Obrigada!!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A FITA MÉTRICA DO AMOR


Como se mede uma pessoa?
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravada.
É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar
o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que
espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será que ela que mudou ou
será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, e
sim de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão e, ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros

A Arte de Ser Avó...


Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se
passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o
neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...
Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é
claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade
não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço.
Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os
filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres -
não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso
é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela
criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância;
ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu
coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm
ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da
mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...
No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja
sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe
conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições
respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as
vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina,
a obrigação de educar e o ônus de castigar.
Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a
passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos
momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma
aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e
comer roquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e
apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser
acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação
moderna...
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de
sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso.
Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!
E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente,
pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade...
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente!
- bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o
choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é
relíquia: não tem dinheiro que pague...

Raquel de Queiroz

quarta-feira, 15 de junho de 2016

HIRAETH...


Postei no meu facebook:
Der Sauerkraut Bachmann(maridão) e Mickhael Bachmann(filhão)...nem podem calcular como lembro do tempo em que ouvia essa maravilha ( entre outras ) na sala enorme
da casa da minha mãe e do marido dela!!!!!...

Comentário do meu filho:
Coisas assim já são tão raras que chego a pensar que não se fazem mais. A palavra galesa 'Hiraeth' me define bem: "um sentimento nostálgico
por um lugar para o qual não se pode voltar, um lugar que talvez nunca existiu. O luto por lugares perdidos do passado".

Ainda bem que fui presenteada com um filho tão querido!!!!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Vida paralela...


Se pudesse ter uma vida paralela, gostaria de ter a vida de um caracol, carregando comigo a casa e plantando-a
onde houvesse sol e silêncio, onde houvesse mar e espaço, onde houvesse tempo e distância.
Onde houvesse essa improvável e louca hipótese de ser feliz fora do mundo.

Miguel Sousa Tavares


Presente da querida Marya Bressani,pelofacebook...Obrigada!!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Alguém GRANDE...


Sabes o que faz alguém Grande?
Não é o tamanho, é a dimensão…
Há pessoas pequenas que são enormes…
Que têm dentro de si duas vezes este Mundo…
Que têm em amor e compaixão
Tudo quando falta a gigantes…
Conheço gente assim:
Pequena por fora,
Enorme por dentro…
Gente que tem dentro um jardim
E caminhos até ao infinito.
Gente onde se entra de joelhos
Pelo sentimento de humildade que suscita.
Gente bonita.
E que bonito é conhecer gente assim!

Emílio Miranda


Presente da minha querida Marya Bressani,pelo facebook...OBRIGADA!!!!

terça-feira, 7 de junho de 2016

Desenrolando meu amor...


Frio...muito frio!!!
Acordei congelada e maridão já tratando da bicharada sem se importar com o gelo dessa manhã.
Levantei,arrepiei, joguei o cobertor no chão e me enrolei nele...nem respirar eu queria.
Meu amor veio,espantado perguntou:
O que houve????
Outra vez sem coragem de encarar mais um dia de trabalheira???
Se ajoelhou e me beijou,complementando o beijo disse:
Tua pele está maravilhosa,o que andas fazendo para ter esta aparência de pêssego???
Saiu e foi para o escritório...
????????????????????????????????????
Eu,linda???? Parecendo um pêssego????
Me desenrolei,me vesti com 3 meias,duas calcinhas,duas legues,suti(claro que é só um e dá para ser dois?????)uma camiseta manga longa,um pulover,mais um casaco de
lã,um gorro e luvas...ahhhhhhh...ia esquecendo: PANTUFAS de saltinho!
Ajeitei meus cachinhos loiros dourados, enfeitados com fitinhas da cor dos meus olhos que são azuis como a cor do céu;passei meu batonzinho BOKA LOKA da cor do
pecado,duas gotinhas do meu perfume preferido...
O que??????????
Se eu tomei banho,escovei os dentinhos e lavei meu pêssego(meu rosto...heheheeeee)????
Para,né??? Tu achas que sou doida de me banhar a essa hora?
Claro que fiz minha toilette...mas só!
Me olhei no espelho...
Me apaixonei por mim!
E não é que maridão tinha razão?
A forma que achei de agradar meu BAITA, foi pegar a vassoura,aspirador de pó,espanador e fazer brilhar nosso ninho,já que ele não queria nenhuma fruta no café
Fiz um almoço maravilhoso...
Minha vida merece muito mais mas...é isso que posso dar!!!!!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Asas e penas...


Lidia Jaehrig...agora eles estão juntinhos!

Claudia E. Obenaus + 20/12/2015
Fausto Emmendoerfer + 31/05/2016

Irmãos são como asas ou penas...
Agora estás sem as asas.
Podes flutuar,mas para voar,terás que recordar!

Lidia,sinto muito.

PS.: Sei que vais entender...